1. |
Dipirônica
03:28
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- Dipirônica
Eu, na verdade, me perdi no medo de conseguir o que queria
Uma porrada levei no caminho de volta, aprendi a nadar
Faço o melhor que posso com o que sobrou da coisa
Visto minha blusa sabendo que não vou precisar
São Paulo, cidade bem louca do jeito que tá, não vai dar
Ainda tô nessas, fumando o tempo todo
Ainda insisto em meter o loco
Ando sem sorte, com dor de cabeça, tô ruim de saúde, não vou melhorar
A questão é que eu não quero mais aguentar
Eu me perdi nas entranhas daquilo que eu perseguia
nada encontrei nos resquícios, em meio do vício tentei me sanar
Caminho em ciclos e afundo no meio da massa
Sovo minha cara na água pra ver se dá pra acordar
Abro a porta e checo se esqueci de fechar
Faço o melhor do que tenho com tudo que posso
Ainda hei de vencer o ócio
Ando sem sorte, com dor de cabeça, tô ruim de saúde, não vou melhorar
A questão é que eu não quero mais aguentar
Eu me perdi no receio e anseio de começar tudo de novo
Toda essa raiva que eu sinto fervendo,
Guardada entre a pele e o osso
Faço o melhor do que sou e mesmo assim minto
Muito sincero em tudo que sinto
Ando sem sorte, com dor de cabeça,
Tô ruim de saúde, não vou melhorar
A questão é que não quero mais aguentar
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2. |
Meia Torta
03:16
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- Meia Torta
Há muito tempo não me vejo
Só mais um dia, eu faço questão
Sobre esse jogo eu sei jogar
Nada demais, sou todo atenção
Trouxe o recado e vou embora
Sabendo que não volto mais
Venho de longe eu sei dizer
Não passam de efeitos visuais
As luzes que vêm sabotar o meu corpo, eu vejo sinais
É sobre poder me livrar do estorvo do tempo que aqui jaz
Há muito tempo não me vejo
Só mais um dia eu faço questão
Sobre esse jogo eu sei jogar
Nada demais, sou todo atenção
Trouxe o recado e vou embora
Sabendo que não volto mais
Venho de longe, eu sei dizer
Não passam visuais
As luzes que vem sabotar o meu corpo, eu vejo sinais
É sobre poder reclamar do estorvo do tempo que aqui jaz
Vou me entortar mais
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3. |
Arqueiro Zen
03:28
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- Arqueiro Zen
Desfazer do que não serve
Trazer o que faz rir
Comer quando se tem fome
Dormir quando se tem sono
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4. |
Diálogo
03:26
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- Diálogo
Preso a mercê desse bairro
Me negaram acesso ao mapa
São Paulo me arranca pedaços
Contradigo e persigo, faço meu lugar
E às vezes, eu odeio esse tom de azul
tanto que passo o dia odiando
E às vezes eu consigo ter as coisas feitas
mesmo vagamente oscilando
Tragando me encontro lá!
Dialogando com a morte
Pondo a consciência na Pablo
Na persona esquisita e com presa
Osasco me trava e me traga
Contradigo, incorporo o problema
E eu registro o conflito sou agente
Ativamente que mantém funcionando
E às vezes, eu consigo ter as coisas feitas
mesmo vagamente oscilando
Tragando me encontro lá!
Dialogando com a morte
E eu registro o conflito sou agente
Ativamente que mantém funcionando
E, às vezes, eu consigo ter as coisas feitas
mesmo vagamente oscilando
Tragando me encontro lá!
Dialogando com a morte
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5. |
Parecer
02:46
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- Parecer
Eu reconheço a sujeira que fiz
Não surge efeito se não quebrar
Criando contato em outro plano
Mesmo em contraste ocupando lugar
Não vou sorrir, sei que não querem me entender
Sou consciência, é bem diferente meu poder
Mau humor entrou na mente
Reinvenção do ser
Trago o estrago que me importa mais
Hoje eu me apliquei
Por teimosia, provoco tensão
Reviro a procura de estímulo
Não me identifico nem faço questão
Não ligo que morram no limbo
Não vou sorrir, sei que não podem me entender
Sou consciência, é bem diferente meu poder
Mau humor hoje entrou na mente
Reinvenção do ser
Trago o estrago que me importa mais
Hoje eu me apliquei
Eu reconheço de longe o cenário
Não me identifico e nem faço questão
Criando contato em outro plano
Tudo ao contrário na composição
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6. |
Bem
04:04
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- Bem
É com pesar venho dizer
O mal dos velhos lhe alcançou
Seu gestos não fazem mudar,
Na Pablo a árvore secou
Moleque tá chegando agora
Não entende do que aconteceu
Queria saber lhe contar
Mostrar o quanto ela cresceu
Apesar de como foi
Olha a árvore de pé conservada em oração
Apesar de como é,
Você se fica bem pro seu irmão
Pro seu irmão, se vê se fica bem
ó minha irmã pro seu irmão
Pro nosso irmão, se vê se fica bem
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7. |
Ruminando
04:01
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- Ruminando
Se não tivesse tão longe
Talvez teria voltado
Não poderia mudar de forma
Se não tivesse me entortado
Trocar os olhos, os pés e as mãos
Cada vez mais devagar
Respiro,mastigo no vão
De novo inalo todo espaço
Encontro longe corro risco
O corpo torto já me diz
Saber matar quando preciso
Certas partes do ser
O velho indo e outro vem
Cada vez mais devagar
Respiro o verde que me tem
De novo inalo todo tempo
De novo ouço
De novo mato
De novo inalo todo espaço
Torto, traço
Não morro sem
De novo inalo todo tempo
Todo o ardor que ele trás
E o gosto amargo que ele tem
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8. |
Zumbiu
02:58
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- Zumbiu
Invasão comunica na rua do busão
Torcimento da mandíbula fora de si
Obsessão
Transmissão de novos dados gera objeção
Distorção do pensamento convertida em som
Com as minhas mãos
É porque tem que ser assim mesmo
Amargo verde o dia inteiro
Berrando teimoso na margem
Com sangue nos olhos
Derrubo as paredes da mente
No ato e há muita fumaça
Passo zumbido em compasso
A caminho do centro do espaço
A criar
A insurgência do mantra
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9. |
Desconversa
04:24
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- Desconversa
Sei do vão da palavra
Eu vejo através da cortina que fez
Vou levá-las pra casa
Eu corto através de um pedaço de mim
Há um ruído no som que é intencional
Lá vai mais um, querer se jogar de cabeça
Sei que não vem ao caso
O corpo sente falta e a cidade subtrai
Vou deixando de lado,
Pude fotografar, então pude saber
Que há um ruído no som, que é intencional
Lá vai mais um, querer se jogar de cabeça
Sei do vão da palavra
Eu vejo através da cortina que fez
Vou levá-las pra casa
Eu corto através de um pedaço de mim
Há um ruído no som
Que é intencional
Lá vai mais um, querer se jogar de cabeça
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Morromantra São Paulo, Brazil
O Morromantra é uma banda da Zona Oeste da capital de São Paulo.
Stoner/Noise/Rock cantado em português..
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